Horan Week - Imagine fofo - (2/8)

14/09/2014 | | |



*S/N POV*

Bem, cá estava eu, no Mc Donalds, comendo um hamburguer, enquanto esperava minha querida amiga. Eu não queria ficar sozinha, porque não queria pensar, meus pensamentos desde uns dias pra cá só vão para um assunto, e especificamente desse assunto que eu não quero lembrar.
Ai... Mas o que eu posso fazer?! Ele é tão lindo, tão educado, foi tão fofo comigo, e eu fui tão chata, ignorante e perseguidora, ele foi calmo no início, tranquilo e legal, mas eu estraguei tudo. Absolutamente tudo. Meus pensamentos estavam diretos nesse assunto, e ouvi:
-Pensando no seu amor? - Nanda estava de volta, olhei pra ela.
-Hum? - perguntei, distraida.
-Você está apaixonada! Pensando nele, né?
-Não... - tentei mentir.
-Uhum, sei... pensando em que, então?
-Na... no... a... Arg! Tá, eu tava pensando nele.
-Sua paixonite aguda está em nível muito alto.
-Se é aguda, é pra estar alta, gênia.
-Pelo menos não sou eu que estou apaixonada por um quase inimigo.
-Ele não é meu inimigo.
-Também não morre de amores por você.
-Ah, tá, eu já sei que estraguei tudo, mas para de jogar na cara!
-Na verdade, não foi só você, acho que ele já não gostava muito de você.
-E me pediu em namoro, ah, sim, claro, vou te dar o Nobel pela lógica.
-E você recusou!
-Mas eu não o quero como namorado...
-S/N!  - bronqueou.
-Tá, talvez só um pouquinho...
-S/N!
-Tá, eu o quero como meu namorado, agora para, sua medium de quinta categoria!
-Não precisa ser medium pra descobrir.
-Puta que pariu, quer parar de abaixar minha auto estima?
-Desculpe, só queria provocar.
-Eu percebi. - respondi, ironica.
Saímos do Mc Donalds e fomos pra minha casa, eu assumo que não parava de pensar nele. Aliás, você deve estar se perguntando quem é "ele".
Ele é Niall James Horan, Irlandês, 20 anos de fofura e mais fofura.
Eu estava vendo a hora em que ia começar a me perguntar porque fui tão burra ao não aceitar o pedido de namoro dele quando Nanda fez minha mente ir para sua voz irritante.
-Aí, aquela nuvem não parece um galo? Tipo, por que no céu ia ser esculpido um galo?
-Aí, não seria muito interessante se eu te matasse pra ver se algum dia ia aparecer uma nuvem de vaca?
-Na verdade, não. Continuando, você tá enxergando o galo?
-Sim, Nanda, tem um galo no céu. - disse, apesar de estar apenas vendo um borrão branco espalhado pelo azul infinito.
-Será que também tem uma galinha?
-Não seria necessário, o galinha personificado já é o seu namorado.
Nesse momento me perguntava a diferença entre um galo e uma galinha, e como ela estava enxergando aquilo, e se a nanda tinha miopia e em pessoas dautônicas. Mas, eu não consigo nem ver um galo, como vou saber a diferença pra galinha?!
E aí eu senti a nanda me empurrar e eu tropecei, caindo de bunda no chão.
Como se isso fosse normal - e na verdade é - me levantei, limpando minha calça e empurrei a Nanda, logo seguindo meu caminho rumo à minha casa.
Não sei se preciso dizer, mas, basicamente, foram mais uns 10 tombos até chegar em casa. Quer dizer, até sermos paradas no meio do caminho.
-Hum... oi. - foi o modo encantador como aquele irlandês chegou. (E sim, vou repetir mil vezes que ele é irlandês, porque a Irlanda é diva!)
-Olá... - disse, meio derretida. Então, percebi que estava caida no chão após Nanda ter me empurrado, estava descabelada e estranha. Corei, ou melhor, virei um camarão com molho de tomate.
Tentei levantar, mas pelo nervoso acabei caindo de novo, Nanda não parava de rir, e Niall já estava rindo também.
Depois da curtição com a cara da desastrada (eu, pra variar), Nanda me ajudou a levantar e saímos de lá, Niall estava junto conosco, o que me fazia parecer uma louca, por quê? Porquê eu estava com vergonha. Mas não porque eu gosto dele, eu o odeio, só que às vezes, meu ódio se confunde com amor, e aí eu fico com vergonha de mim mesma porque os milhos não são alpacas e as Ilhamas não cantam, e fico assim: nervosa e com vergonha. Tá, qualquer um já percebeu que eu tô apaixonada, mas, shiu!, não contem pra ninguém.
Depois que cheguei em casa, fui direto pro meu quarto. Entrei no banheiro, me despi, e entrei no box. Enquanto a água morna caia pelo meu corpo, comecei a lembrar -novamente- de tudo... da ordem em que tudo aconteceu.
Primeiro, ele virou meu amigo.
Depois, me pediu em namoro do nada.
Em terceiro, eu recusei.
Em quarto, ele parou de falar comigo.
Em quinto, eu fui falar com ele, por ter perdido a amizade.
Em sexto, ele me tratou mal.
Em sétimo, comecei a gostar dele.
Em oitavo, me apaixonei.
E agora, ele me ignora, eu já tentei recuperar a amizade, em nada adiantou, e agora, tenho raiva de mim mesma por gostar de tal pessoa, que foi grosso comigo, me ignorou. E eu até acho que isso é masoquismo, mas meu coração não me obedece.
Fiquei debaixo do cheveiro mais algum tempo, até que me cansei, finalmente peguei o sabonete e após uns dois minutos saí, enrolada na toalha. Abri meu closet, peguei uma roupa e então me virei, para deixar a roupa na cama.
-AAAAAAAAAAAAAAAAH! DESDE QUANDO VOCÊ TÁ AQUI? - Niall estava no meu quarto, na minha cama, deitado.
Ele riu, e logo depois sorriu.
-Cheguei logo depois que foi pro banho.
-E vai embora logo quando eu saí, vai. - disse nervosa.
-Calma, eu espero. Pode botar sua roupa, quero falar com você.
-Sai do meu quarto!
-Não, pode ir.
Bufei e entrei no banheiro de novo, botei minha roupa e logo saí: Shorts jeans laranjas e regata branca. Saí, prendendo meu cabelo em um coque.
-O que quer? - perguntei, agora ele estava sentado em minha cama. Fiquei em pé diante dele, que logo se levantou, chegando mais perto do que o confortável. Me sentei. - Pode falar, tô ouvindo.
-Hum... Então... eu quero saber assim... não, eu quero dizer... é que... - ele estava nervoso, acabei sorrindo pelo canto dos lábios, exitante, peguei sua mão e a puxei levamente, indicando para ele se sentar ao meu lado, assim o mesmo fez.
Me olhou nos olhos, seus olhos eram azuis, em um extremo azul, eu não sabia o que fazer.
-Fa...Fala. - disse.
-Bem, em primeiro, eu quero pedir desculpas. - ele disse, sem desviar o olhar do meu.
-E o que me faria acreditar em você? - disse, começando a deixar a raiva me dominar.
-O fato de eu estar aqui pedindo desculpas? - disse, em tom de pergunta.
-Você fez papel de menino legal e me pediu em namoro, pra quê? Pra tentar me fazer ficar mal por você, e agora que vê que não deu certo, vem pedir desculpas. EU NUNCA VOU ACREDITAR EM VOCÊ! - Tá, ele conseguiu sim me fazer ficar mal, mas, eu ainda sou impulsiva e irritada, licença. Me levantei.
-Se eu te pedi em namoro, é porque gostava de você. - ele se levantou também.
-Não, não era. Eu não entendo o porquê, mas por gostar, não foi.
-E quem te garante?
-Você mesmo! A forma como me tratou depois que eu recusei, você me garante isso. A SUA IDIOTICE ME GARANTE ISSO.
-TÁ, SE EU TE GARANTO ISSO, PELO MENOS SAIBA QUE NUNCA DEIXEI DE GOSTAR DE VOCÊ, QUE ESTOU AQUI TENTANDO PEDIR DESCULPAS PORQUE AINDA GOSTO DE VOCÊ, QUERO QUE SAIBA DISSO, MESMO QUE NUNCA VÁ ME ENTENDER.
-EU GOSTARIA DE ENTENDER, MAS DEPOIS DE COMO ME TRATOU, DESISTI.
-Eu te tratei mal, sim, mas porque estava a todo custo tentando te esquecer, tentando me livrar desse pensamento, mas não consegui.
-Ah, não? Que bonitinho. Pena que é mentira. Some, tá? - disse, lágrimas começavam a se formar em meus olhos, mas não, eu não ia chorar. Era a primeira vez que vinha falar comigo e declarava isso.
-Eu não vou sumir. - ele disse, baixo, parando com as vozes altas proveninetes de nós.
-E por que não? Por que não me deixa em paz?
-Porque isso acabaria com todos as chances que eu teria de te conquistar.
-Ah, e quer isso?
-Alguma dúvida?
-Todas. - ele suspirou e se sentou na cama novamente.
-E o que eu posso fazer?
-Sair do meu quarto?!
Ele assentiu, eu continuei na mesma posição, ele se levantou e saiu de minha frente, esperava ouvir o barulho da porta, mas senti braços me envolverem e logo um beijo na lateral de minha bochecha, quase na orelha.
-Desculpe. - disse por último, e saiu.
E aí você vai pensar: Nossa, acabou de começar a história, do nada era apaixonada, depois virou irritada, qual o sentido? E sinceramente, eu não sei. Eu apenas não sabia o que devia fazer, a única coisa que queria -e que fiz- era me jogar na cama e chorar. Abracei-me a um travesseiro e suspirei, parando com as lágrimas abundante e tapei minhas cara.
Tentei relaxar, mas não dava. Eu não sabia o que tinha sido aquilo exatamente, mas também não sabia se queria descobrir.
Acabei fechando os olhos e não me lembro de nada mais.
(...)
Quando acordei, Zayn estava mechendo no meu cabelo e me chamando baixinho, abri os olhos e os esfreguei, e então dei um meio sorriso, ele fez o mesmo.
-Tá tudo bem? - perguntou, ainda com os dedos dançando em minha cabeça.
-Sim...
-Eu sei que não, o que houve?
-Como sabe?
-Um: Niall está desolado e estressado, e nem está comendo direito, e Dois: você está com os olhos meio inchados. Fala, S/A.
Me sentei na cama e me aconcheguei no peito de Zayn, ele era meu melhor amigo desde que me mudei pra casa vizinha à dele. Há sete anos atrás.
-Nem eu sei direito o que aconteceu. O Niall veio falar comigo e me pedir desculpas, mas eu não acho que deva acreditar. Eu só quero parar de gostar dele e ter paz, sabe? Mas ele disse que gosta de mim e que nunca deixou de gostar, e que queria se desculpar pelo modo como me tratou, mas, eu quero acreditar e ao mesmo tempo, meu lado que ainda não foi afetado pela idiotice fala para não acreditar, que ele está brincando comigo e vai me fazer ficar pior ainda. Eu não sei o que pensar.
-Que tal tentar acreditar?
-Eu não quero me machucar.
-Mas você só vai descobrir se é verdade, tentando.
-Ou então eu posso esperar, armar um plano, prende-lo numa cadeira elétrica e fazer falar toda a verdade.
-Não, ele vai ficar com medo e falar que te ama.
-O que confirmaria que não é verdade.
-Mas também pode ser verdade.
-Tá confundindo.
-Concordo.
-Enfim, eu devo falar com ele?
-Sim.
-Mas o que eu vou falar?
-Já te dei um conselho agora se vira.
-ZAYN!
-Tchau! - ele disse, saindo.
-MALIK, VOLTA AQUI! - tarde demais.
Saí do quarto e vi que já eram 20h, fui em direção ao meu segundo cômodo preferido da casa: A cozinha.
Fiz alguma janta e comi, com uma barrinha de chocolate, saí procurando por Zayn.
O achei no quarto em que ele geralmente ficava quando dormia lá em casa, ele estava assistindo um filme.
-Que filme é esse? - perguntei.
-Sei lá. - respondeu e mordeu meu chocolate.
-Ei!
-Shiu! - deitei do lado dele e acabmso vendo o filme, que era de terror, mas não se achava o nome.

~dia seguinte...

Hoje a 1D faria um show, Liam e Zayn praticamente me arrastaram até lá, Nanda e Harry estavam se engolindo vivos, Louis estava tentando atrapalhar os dois, e Niall... sumiu.
Fui pra perto de Louis e fiquei com ele até a hora em que o show começou.

(...)

A última música foi Half a Heart, e então todos deixaram Niall começar a falar, sozinho.
-Bem, eu sei que não é exatamente o que esperam para um show, mas, eu preciso fazer isso, já que quando tentei antes, não deu certo. Então, eu sei que cometi um erro enorme com uma pessoa - ele olhava para mim - e quero pedir desculpas a ela, porque, mesmo que tenha a tratado mal, eu a amo, e sem ela, não consigo mais viver, minha mente não sai desse assunto, você. Então, apenas quero pedir novamente, S/N S/S, me desculpe. Eu sei que pode não acreditar em mim e sei que teria razões o suficiente para isso, mas eu te amo e quero perguntar: Quer ser minha princesa?
Um segurança estava me levando até o palco, mas eu não queria ir, eu estava mais vermelha que nunca e não sabia o que fazer. Fiquei parada na escadinha para o palco.

O moço estava me empurrando um pouco, até que acabei subindo. Sorri amarelo para todos que me olhavam e uma moça me deu um microfone.
-Ahn... oi. - disse, nervosa.
-ACEITA LOGO! - Gritou Louis.
-Quando eu recobrar minha consciência e sair desse palco, você morre. 
Niall estava se aproximando de mim.
-Aceita?
-Eu... aceito. - disse, esquecendo de pôr o microfone perto da boca.
-ELA DISSE QUE ACEITA! - Louis anunciou, mas apenas ouvi, Niall estava me segurando pela cintura e logo iniciamos um beijo, que quando terminou foi seguido de aplausos.
Quando o show finalmente acabou, me deixaram sair do palco. |Fui direto pro camarim e peguei uma almofada.
-Louis...?
-Oi?
-Vem cá.
Ele viu a almofada e pegou uma também, bem,, basicamente, foi isso:
(finjam que o de boné era a S/N)

Devo dizer que sim, aceitei o pedido de namoro, não, não matei Louis e não, eu não sou bipolar. Tá, talvez só um pouquinho... mas, enfim, tchau!

Retirado do Blogger : Imagines 1D
|Prih|

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